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A gentil família muçulmana que mora na casa ao lado

No Corão, a vingança santa e a retaliação são uma ordem aos muçulmanos: “Oh! tu, que crês! A retaliação é prescrita a ti. Aquele que transgredir depois disto terá um futuro tenebroso” (Corão 2.178).

Tendo crescido como muçulmana, insisto com os americanos que exijam mais dos chamados muçulmanos “moderados”, em vez de dar-lhes passe livre por seu silêncio, o que a eles parece uma defesa cúmplice da jihad (guerra santa).

Os vizinhos da família muçulmana chechena, cujos filhos foram responsáveis pelo ataque terrorista na Maratona de Boston, disseram que ficaram boquiabertos com as notícias e que essa gentil família muçulmana era conhecida por sua generosidade e amabilidade. Muitos americanos freqüentemente dizem: “Que tal a família muçulmana que mora na casa ao lado? São pessoas realmente ótimas”.

Algumas das pessoas mais gentis que conheço são muçulmanas, mas isso nunca deve nos cegar e nos impedir de entender o risco que corremos quando permitimos a construção de centenas de mesquitas financiadas pela Arábia Saudita, bem como a imigração de milhões de muçulmanos, numa época de esforço feroz, se bem que sofisticado, dos grupos islâmicos de difundir o islamismo por todo o mundo, e de radicalizar jovens impressionáveis por acumularem ódio contra as nações, as pessoas e os valores ocidentais.

A existência de muçulmanos gentis e com educação formal também jamais deveria nos impedir de ver os profundos problemas que há dentro da ideologia do islamismo e seus objetivos jihadistas. Os próprios muçulmanos admitem que o islamismo é mais do que uma religião -- que ele é, de fato, um sistema estatal, legal, e uma instituição militar -- com o objetivo, o dever sagrado de cada um, de levar o islamismo ao restante do mundo, desejo este freqüentemente entesourado profundamente no coração dos muçulmanos.

Muito embora nosso problema visível seja com os muçulmanos jihadistas, os chamados muçulmanos “moderados” têm sempre permanecido como capacitadores e defensores silenciosos, talvez pela inércia, pela falta de informação adequada ou pelo medo de reprimendas contra eles, incluindo ameaças de morte a eles e a membros de suas famílias, caso abram a boca.

Os terroristas jamais poderiam ser tão poderosos não fossem as orações, e especialmente o suporte material, vindos de nações, governos e pessoas islâmicas. Um amigo muçulmano egípcio -- uma das pessoas mais gentis que alguém poderia conhecer -- em uma visita que nos fez em 1994, ficou chorando em frente à televisão, enquanto orava pelo povo da Chechênia para que declarasse sua independência da Rússia e estabelecesse seu país como um Estado Islâmico governado pela sharia (lei islâmica).

As críticas desta autora ao islamismo nunca são escritas com o propósito de condenar as pessoas; naturalmente, existem pessoas boas e más em todas as culturas. Minha profunda preocupação tem origem na ideologia do islamismo: ela tem tido implicações tão perversas sobre a sociedade islâmica, forçando muitos, que seriam pessoas perfeitamente agradáveis, a realizarem atos terroristas inimagináveis, enquanto outros assistem sileciosamente. O islamismo é a única religião que exige de seus seguidores que matem aqueles que não acreditam em Alá, e que se vinguem em nome de Alá. No Corão, a vingança santa e a retaliação são uma ordem aos muçulmanos: “Oh! tu, que crês! A retaliação é prescrita a ti. Aquele que transgredir depois disto terá um futuro tenebroso” (Corão 2.178). Ou “Nos vingaremos (muntaquimun) dos pecadores” (32.22). A palavra árabe “muntaquimun”, que tem o significado de vingança, é geralmente amainada nas traduções, onde se usa a palavra “punição” ou “retribuição”.

Foi frustrante e perturbador ouvir a tia dos dois terroristas afirmar, em Toronto, no Canadá, que seus sobrinhos foram “vítimas de uma armadilha”, e ver o pai dos terroristas, Anzor Tsarnaev, afirmando, em várias entrevistas à ABC e a outros canais de televisão, primeiro, que seu filho deveria se entregar pacificamente; depois, que o filho que fora morto havia sido vítima de uma armação; a seguir, que o filho que não fora morto deveria dizer a verdade; depois, avisando que, se os americanos matassem seu filho, “isso vai virar um inferno”.

Tendo crescido como muçulmana, insisto com os americanos que exijam mais dos chamados muçulmanos “moderados”, em vez de dar-lhes passe livre por seu silêncio, o que a eles parece uma defesa cúmplice dajihad (guerra santa). Por tempo demais, com algumas exceções corajosas, os muçulmanos moderados não ouvem nada de mal, não vêem nada de mal, e não fazem nada a esse respeito. Eles permanecem desconfiados, como se fossem vítimas, enquando os lamentos dos cristãos que sofrem sob o islamismo no Oriente Médio são ignorados. (A maioria dos judeus foi enxotada [dos países árabes] anos atrás. Como diz o ditado árabe: “Primeiro o Povo do Sábado; depois, o Povo do Domingo”).

Muitos muçulmanos moderados têm insistido que os atentados de Boston “nada têm nada a ver com o islamismo”. Eles negam que haja um problema para os apóstatas que deixam o islamismo e não fazem nada com respeito ao aprisionamento deles, às ameaças contra eles, ou ao assassinato deles. Pelo menos 5.000 assassinatos definidos como honrosos acontecem anualmente em nome de Alá, mas os muçulmanos moderados insistem que, da mesma forma, isso não tem nada a ver com o islamismo, e que se trata de um costume tribal mantido, a despeito da Sura e de versos que são utilizados para justificá-los (Corão 18:65-81), e não somente não falam contra tal prática, como chegam até a ameaçar os que a expõem. Os muçulmanos moderados também não têm nada a dizer sobre as centenas de clérigos islâmicos que amaldiçoam os não-muçulmanos e estimulam a jihad a partir dos púlpitos das mesquitas.

Onde estão os artigos escritos pelos muçulmanos moderados condenando os muçulmanos proeminentes que pedem a Alá que atinja os infiéis com câncer e outras doenças? Nas mesquitas mais sagradas de Meca são berradas maldições contra os judeus e os cristãos através dos microfones -- “Até que eles peçam pela morte e não a recebam” -- e suplica-se a Alá que faça dos judeus e dos cristãos “reféns da miséria; que os vista com interminável desespero, incessantes dores e incuráveis enfermidades; que encha a vida deles com angústias e dores e que faça com que a vida deles se acabe em humilhação e opressão”.

Nenhum verdadeiro muçulmano praticante, seja ele moderado ou não, já condenou abertamente tais orações diante dos peregrinos em Meca, ou identificou os sheiks que incitam a essas brutalidades. Mas a maioria dos muçulmanos moderados são ligeiros para culpar a política externa dos Estados Unidos e de Israel. Se os EUA cooperam com os ditadores islâmicos, os muçulmanos os acusam de dar poder aos ditadores; se os EUA removem Saddam Hussein para dar aos muçulmanos uma oportunidade de terem liberdade, eles acusam os EUA de interferir em seus assuntos internos.

No dia em que Osama Bin Laden foi morto, um amigo ligou do Egito para dizer que todos estavam pranteando, de luto pela morte de Bin Laden. Será que uma resposta como esta à morte de um terrorista tem origem no islamismo moderado, no islamismo radical, ou no islamismo? (Nonie Darwish -- www.gatestoneinstitute.org)

Nonie Darwish é presidente do www.FormerMuslimsUnited.org e autora de The Devil We Don't Know (O Diabo Que Não Conhecemos).

Publicado na revista Notícias de Israel.

Tradução: Ingo Haake

Fonte: Mídia Sem Máscara